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AQUAROFILIA INTRODUÇÃO

A aquariofilia, é muito mais que uma caixa de vidro contendo água, peixes, plantas e outros seres aquáticos. Da mesma forma é também muito mais que um objecto de simples decoração, ainda que muitos o tenham como apenas mais um adorno incorporado à sala.

O aquarofilismo além de ter as qualidades decorativas que detêm, é também uma aula de biologia que se pratica todos os dias, pois temos que ter sempre em mente que um aquário é fonte inesgotável de vida, pois dentro daquela singela caixa de vidro, há um mundo visível e invisível que o compõem, portanto, exige cuidados especial e frequente, por exemplo: temperatura, pH (acidez ou alcalinidade), foto-período, luminosidade, GH (dureza da água), adição de elementos traços etc.

Por outro lado, o aquarofilismo tem ao longo do tempo de sua existência transformado pessoas de diferentes temperamentos, porque ao passar instantes admirando um aquário, ficamos bem distantes do mundo quotidiano, fazendo que nos esqueçamos de tantas turbulência que vivemos durante nossa jornada diária.

Soma-se a estas qualidades aqui apresentadas e muitas outras que cada aquarofilista descobrirá por si só, mas ainda temos que testemunhar que o aquarofilismo é também um grande facilitador de amizade porque, ao se dedicar a ele, acabamos por conquistar amizades reais e duradouras e porque não conquistar um grande amor?

Não se pode olvidar que ao criarmos seres aquáticos, sejam eles marinhos ou dulcicolas, estamos também preservando as diversas espécies destes habitats, face tais espécies serem criadas em cativeiros, não sendo mais necessários captura-los na natureza, inibindo o risco de extinção.

Divido em dois grupos, o aquarismo nos dá a beleza da vida marinha, uma das mais exuberantes vidas que conhecemos, traduzida nas cores dos peixes, dos corais e dos invertebrados que certamente podemos afirmar que temos um pedaço, ainda que minúsculo, do mar em nossos lares. De outro lado, temos o aquário dulcícola ou de água doce, talvez o mais conhecido por todos, neste grupo ainda temos os aquários plantados, estes por várias técnicas de paisagismo cria-se paisagens inigualáveis e que vão muito além de fixar aleatoriamente plantas aquáticas no substrato, como dissemos cria e recria paisagens dignas de obra de arte, que diga os aquários criados por Takashi Amano que tem se destacado nos últimos anos nesta arte, pois criou alguns dos mais belos aquários “naturais” existentes, entre outros.

A AQUAROFILIA INICIAÇÃO

A escolha de um peixe principalmente para o iniciado é uma situação muito importante pois pressupõe um investimento elevado em material, desde o aquário e seus acessórios, alimentação, os peixes em si que se deseja. Tendo em vista esses investimentos o comprador tem de ser uma pessoa cautelosa de forma a que uma actividade relaxante como a aquariofilia não se torne uma situação geradora de stress.

É claro que nenhuma loja é sempre 100% perfeita, mas a diferença entre uma boa loja e uma loja fraca pode ser enorme assim que visitar algumas. Visite uma loja várias vezes, e não confie apenas numa experiência. Prefira uma loja especializada em peixes a uma loja generalista que venda todo o tipo de animais.

Terá mais possibilidades em encontrar um profissional que perceba do assunto. Se os peixes não têm bom aspecto na loja e aparecem com barbatanas rasgadas, pontos brancos ( Ictio) e inclusivamente existem peixes mortos no fundo com fungos, o que significa que já estão mortos há algum tempo, provavelmente não irão sobreviver muito tempo após os levar para casa. Alias se alguma dessas condições se verificar e o lojista insistir em lhe vender um peixe desses aquários, vá a outro lugar.

Deverá discutir com o lojista, explicar-lhe a ideia do que deseja e o espaço e disponibilidade horária que possui e tome em conta a sua disponibilidade. Faça a mesma discussão em mais duas lojas e veja se as opiniões coincidem. Os peixes que estão em um aquário têm que ser compatíveis. Caso o não sejam deve desconfiar dos conhecimentos de quem os está a vender. Compre livros sobre piscicultura de forma a ir com uma ideia adequada do que deseja fazer e assim poderá comprovar se a pessoa que o atende sabe mesmo do que está a falar.

As pessoas que lhe vendem os peixes têm de ter conhecimentos práticos sobre peixes e uma venda envolve geralmente uma longa explicação do lojista dos cuidados a ter com a água, qual o espaço que necessita e quais as espécies que podem interagir correctamente de forma a que o ecossistema do seu aquário entre em equilíbrio o mais rapidamente possível.

Ainda não falámos do veterinário. Muito raramente os donos de peixes vão ao veterinário. O número de visitas é infinitesimal devido ao cuidado pós venda das lojas e da troca de ideias entre criadores de peixes. Se tenciona ter um veterinário a assisti-lo com os seus peixes, desiluda-se. São muito poucos os que têm formação especifica devido exactamente á falta de doentes. esta será uma situação em que estará efectivamente sozinho e em que terá algumas dificuldades nos primeiros meses.

No entanto com um pouco de dedicação conseguirá ter o seu aquário a funcionar satisfatoriamente em pouco tempo.

O CICLO

As primeiras semanas de um aquário novo são fundamentais para o sucesso dele. Antes de pensarmos em adquirir peixes para colocarmos em nossos aquários, devemos primeiramente preparar a "casa" para eles. Um aquário é um pequeno mundo vivo em miniatura, e preparar a casa significa estabelecer neste mundo toda a biologia necessária, que possibilitará vida saudável em um ambiente fechado e pequeno. As fezes, a alimentação não consumida, os dejetos dos peixes e qualquer outra matéria orgânica que se acumula não desaparecem do aquário por efeito de magia. Eles são decompostos por microrganismos, muitas vezes resultando em substâncias tóxicas. Mas como a natureza é sábia existem seres que nada mais querem do que transformar essa matéria decomposta em outros compostos que possam ser novamente aproveitados por outros seres. Uma das mais importantes classes de compostos que resultam da decomposição são os nitrogenados, e o processo pelo qual eles são gradativamente transformados é chamado de Ciclo do Nitrogênio.

Como e quem faz essas transformações? São seres microscópios chamados bactérias nitrificantes, cuja função na natureza são de decompositores dos compostos nitrogenados. Ao montarmos um aquário novo, essas bactérias só existem em quantidades muito pequenas (aquelas poucas que por acaso vieram junto com a água, com o cascalho, etc.). Portanto é fundamental, nas primeiras semanas, fazer com que esta colônia de bactérias se multiplique até atingir uma quantidade que seja capaz de processar os dejetos dos peixes que virão a seguir. Assim, dependemos da formação de uma boa colônia de bactérias nitrificantes para que possa haver vida saudável em nossos aquários. Na linguagem do aquarismo, esse período inicial de formação da colônia costuma ser chamado de ciclagem do aquário. Um aquário só estará pronto para receber a população principal de peixes quando ele estiver devidamente ciclado. Este processo normalmente leva entre 2 e 6 semanas para se completar.

Vamos entender melhor como é este ciclo. O nitrogênio (N) é um elemento químico que entra na constituição de duas importantíssimas classes de moléculas orgânicas: proteínas e ácidos nucleicos. Embora esteja presente em grande quantidade no ar, na forma de gás nitrogênio (N2), poucos seres vivos o assimilam nessa forma. Apenas alguns tipos de bactéria, principalmente cianobactérias (antigamente conhecidas como algas azuis ou cianofíceas), conseguem captar o N2, utilizando-o na síntese de moléculas orgânicas nitrogenadas. Essas bactérias são denominadas fixadoras de nitrogênio. Eles acabam sendo comidas por outros organismos, que por sua vez são comidos por outros animais, e assim por diante até que os compostos nitrogenados estejam espalhados por todos os seres vivos.

Quando esses compostos nitrogenados são liberados, (pela morte de um organismo, ou parte dele, ou pelas suas excreções), eles são processados por bactérias decompositoras, e um dos principais produtos dessa decomposição é o gás Amônia (NH3). A amônia, em contato com a água, forma o Hidróxido de Amônio (NH4OH), uma substância altamente tóxica que em grandes concentrações tem o efeito de uma base altamente corrosiva. A amônia é uma substância muito perigosa para os peixes, e a sua toxicidade depende da temperatura, do pH e da salinidade da água. Por exemplo, quanto mais ácido for o pH, mais Hidróxido de Amônio é neutralizado e portanto diminui a toxicidade da amônia. Por outro lado, quanto mais alcalino o pH mais perigosa é a Amônia. Felizmente, essa substância é consumida por bactérias do gênero Nitrosomonas, que na presença de oxigênio transformam a amônia em Nitrito (NO2-) obtendo energia através do seguinte processo:

2 NH3 + 3 O2 ----> 2 HNO2 + 2 H2O + Energia

O HNO2 (ácido nitroso) dentro da água se dissolve liberando o íon nitrito (NO2-). O nitrito é mais uma substância altamente tóxica para plantas e animais, mas felizmente ele também não se acumula em um aquário bem montado, pois logo as bactérias do gênero Nitrospira o transformam em Nitratos (NO3-), também obtendo energia pela reação:

2 HNO2 + O2 ----> 2 HNO3 + Energia

Agora sim, o nosso nitrogênio que partiu das moléculas orgânicas decompostas finalmente assumiu uma forma bem menos tóxica. No aquário, o nitrato vai lentamente acumulando como resultado desse processo. Mas não devemos deixá-lo acumular muito porque isso acaba levando ao crescimento excessivo de algas que o aproveitam como nutriente. Para evitar isso, fazemos regularmente trocas parciais de água e, melhor ainda, colocamos plantas naturais no aquário, pois o nitrato é prontamente consumido por elas. Aliás, as plantas também são boas consumidoras de amônia, e portanto ajudam muito a manter essa toxina sob controle.

As bactérias nitrificantes irão fixar-se em qualquer local onde haja uma boa oxigenação (visto que o processo principal do ciclo é aeróbico, ou seja, com a presença de oxigênio). Porém, as colónias serão mais prósperas em locais onde não haja muita luz, e onde a corrente de água não as moleste em demasia. Esta é a parte mais importante do Ciclo do Nitrogênio em termos de aquarofilismo, mas na verdade ele não para por aqui. Por exemplo, se faltar oxigénio na água o Nitrato pode ser transformado novamente em Nitrito ou então, por um processo chamado denitrificação, ele volta a ser transformado por bactérias anaeróbicas em nitrogénio gasoso (N2), e o ciclo fica completo.

Agora que sabemos como é o Ciclo do Nitrogénio, podemos entender melhor como devemos proceder em um aquário novo para garantir um ambiente saudável para os peixes. O processo de colonização dessas bactérias ocorre sem que seja necessária a sua intervenção, basta que haja uma fonte de matéria orgânica. Uma vez montado o aquário, colocada a água e ligados os filtros, precisamos fornecer um pouco de amônia para dar início ao processo de ciclagem. Às vezes a própria água de torneira já vem com amônia, mas em geral é melhor incentivar o processo. Mais uma vez, uma óptima maneira de começar é colocando plantas naturais. O seu próprio metabolismo e as folhas que caem fornecem o nitrogênio inicial, e como já dissemos elas ajudam a evitar que o nível de amónia suba demais. Também se pode colocar uma pitada de ração, ou um pequeno pedaço de peixe ou camarão, e existem produtos comerciais incentivadores do ciclo. Outro bom procedimento é usar um pouco de cascalho e/ou água de um aquário já maturado, que esteja seguramente em boas condições.

É muito comum colocar "peixes cicladores" para acelerar o processo também. Acrescenta-se uns 2 ou 3 peixes resistentes para viver no aquário enquanto este está passando pela ciclagem. Mas este não é um bom procedimento pois se está submetendo estes peixes a um stress desnecessário. O ideal é comprar um kit de testes completo de água doce (pH, amónia, nitrito, nitrato) e acompanhar as subidas e descidas da amónia e do nitrito. Quando o nitrito cair a zero depois de ter subido, o aquário está pronto para iniciar a colonização dos peixes. Mas mesmo assim a população deve ser aumentada gradualmente, para permitir que a quantidade de bactérias também vá se adaptando ao aumento da carga biológica.

DOCE TROPICAL

Em geral sao aquarios agradaveis a vista , plantados com uma grande variadade de peixes tropicais , a sua temperatura ronda os 23 a 30 graus dependendo das especies a manter.
o equipamento nessesario e:
1-1 aquario em regra geral quanto maior menos manutençao tera para principiantes deveram começar com um aquario no minimo de 100L
2-um termostato para aquecer a agua
3-um bom filtro biologico podera este ser interior , exrerior ou de cascata.
3-uma boa iluminaçao regra geral sera 1w por litro
4-use sempre plantas naturais nao por serem mais vistosas como sao beneficas a purificaçao da agua.

por fim um conselho , nada de pressas deixem o aquario de pois de montado 1 mes a ciclar so assim teram susesso a longo prazo

BIOTOPO AMAZONICO(O MEU PREFERIDO)


A bacia do rio negro e um tesouro ecológico que pertence a humanidade.
infelizmente a exploração desordenada e predatoria pode causar grandes impactos ambientais com o passar do tempo. a Amazónia e considerada o maior celeiro de peixes ornamentais do mundo e a exploração de peixes
ornamentais tem se tornado fonte de renda para centenas de famílias, são chamados piabeiros, são pessoas que não tem treinamento especifico para manuseio com peixes ornamentais e em consequência disso mais da metade dos peixes morre entre o iguarape e o local de embarque.
felizmente isso vem mudando com novas legislações e algumas espécies estão proibidas para captura e exportação.
(me perdoem por esse começo pesado , mas assim como falei das condições do lago Vitora tenho que dar uma panorâmica na situação Amazónica também)
mas vamos ao que interessa.
as aguas do rio negro como o nome diz são muito escuras e traiçoeiras
no seu leito encontra-se muita matéria orgânica em decomposição.
devido a isso em alguns pontos podemos encontrar ph de 4,5.
as repentinas tempestades tropicais adicionam ate 2.000 mm de agua ao ja imensos rios da região, esses na epoca das cheias podem subir seu nível ate em algo próximo a um prédio de 8 andares.
copa das arvores da floresta completamente submersas
o rio negro possui dezenas de afluentes e centenas de igarapes e lagoas
nesses igarapes de aguas quentes e ph muito baixo e pobre em minerais,
o substrato e formado por troncos de arvores e vegetação em decomposição, nessa região encontramos diversas especies de apistogramas e também os reis dos aquários os discus.
os discos são encontrados em cardumes de ate 50 indivíduos de varias idades, os discus são tremendamente territoriais e expulsam outras especies que se aproximam do grupo. o principal predador dos discus são
as piranhas, que são ferozmente enfrentadas pelos machos adultos do grupo, as piranhas podem literalmente ser abertas ao meio porque a nadadeira dorsal dos discus são verdadeiras navalhas, e usadas de forma eficaz nessas situações. os discos desovam na época das chuvas ,época das cheias dos rios e estão mais protegidos de predadores .
quando as aguas baixam muitos ficam presos em lagoas e são facilmente capturados por armadilhas.


EX DE AQUARIOS AMAZONICOS E DE DISCUS

EX DE AQUARIOS AMAZONICOS E DE DISCUS

PEIXES COMPATIVEIS COM OS DISCUS

Os Discus sentem-se mais confortáveis com peixes mais pequenos, mas atenção ao seu tamanho, porque demasiado pequenos podem-se tornar apetecíveis para serem devorados. Deve-se ter o cuidado de não colocar peixes que sejam mais rápidos a lançar-se à comida que os Discus, pois os Discus podem não conseguir alimentar-se convenientemente. Deve manter-se sempre um grupo de, pelo menos, três Discus, uma vez que são um tipo de peixe que se sente mais confortável em cardume. Não devem ser mantidos com peixes que podem tentar chupar o seu corpo esguio ou com peixes de movimentos rápidos, tais como Barbos ou Gouramis. Um dos peixes mais compatíveis é o Cardeal Tetra.Os Tetras devem ser introduzidos quando os Discus são jovens, a fim de permitir que os Tetras alcancem o seu tamanho adulto antes dos Discus. Eis alguns peixes recomendados (independentemente de ser forçoso respeitar o biótopo amazónico).

América do Sul
Corydoras (Ex: Brochis splendens)
Tetra Cardinal (Paracheirodon axelrodii)
Sturisoma aureum
Apterontus albifrons
Chilodus punctatus
Pimelodus pictus
Dekeyseria pulcher
Apistogrammas (Ex: Apistogramma cacatuoides)
Ramirezis (Ex: Mikrogeophagus altispinosa)


Ásia
Yasuhikotakia sidthimunki
Trichogaster leeri
Rasbora heteromorpha
Barbus nigrofasciata


África
Peixe Borboleta Africano (Pantodon buchholzi)
Nariz de Elefante (Gnathonemus petersii)

ESPECIES

A Forma é quase circular, corpo em disco, com forte compressão lateral. Possui grandes barbatanas dorsais e anais adicionadas à aparência circular. Têm uma testa íngreme que acaba numa boca pequena. A cabeça é pequena relativamente ao tamanho do corpo. Olhos proeminentes e grandes. A barbatana caudal é de forma picada. A cor do corpo, da barbatana e o padrão, variam muito dependendo da espécie, variedade, habitat e dieta. Por exemplo, os tons vermelhos são reforçados quando o peixe é alimentado com alimentos que contêm camarão ou beta-carotenos. A cor do corpo geralmente estende-se para o dorsal, barbatanas pélvicas e anal, com a cauda e barbatanas peitorais claras. Em algumas variedades, as barbatanas peitorais e caudal podem ser negras. A íris do olho é geralmente de cor vermelho-sangue, embora possa variar do branco, laranja, rosa ao vermelho. Os Discus possuem oito ou nove listas desmaiadas, verticais, atravessando os olhos, sendo as da barbatana caudal mais amplas e pronunciadas. Em algumas variedades, as listas são imperceptíveis. As listas são geralmente mais acentuadas nos jovens do que nos adultos.


Taxonomia

Reino: Animalia Filo: Cordados Sub-filo: Vertebrados Grupo: Peixes Classe: Osteichthyes Sub-classe: Actinopterygii Ordem: Perciformes Família: Cichlidae Subfamília: Cichlasomatinae Genus: Symphysodon Género: Symphysodon Espécie: aequifasciata


Variantes Geográficas

Cobrem um vasto leque natural e, separados, têm desenvolvido populações distintas. Há também muitas cores criadas pelo homem, que não ocorrem naturalmente no estado selvagem. Foram criadas estirpes distintas quer pela sua cor, quer pela forma das suas barbatanas.


Espécies

Há três sub-espécies na natureza de Symphysodon aequifasciatus ;S.Aequifasciatus aequifasciatus ( Discus Verdes), S.aequifaciatus axelrodi (Discus Castanhos) e S.aequifaciatus haraldi (Discus Azuis). A base da cor do Discus Verde varia de bege amarelado a castanho azeitona. Com listas horizontais de uma tonalidade verde azulado a partir da frente de volta para a barbatana dorsal, as estrias azuis cobrem o rosto e lamelas. Não tem estrias na região da barriga, excepto na barbatana anal. O corpo é marcado por pequenas e grandes manchas vermelhas que, por vezes, cobrem todo o corpo, restringindo-se outras vezes à parte inferior do corpo. Uma banda negra percorre o corpo da barbatana superior à inferior, e entra na base da barbatana caudal. O bordo exterior das barbatanas dorsal, anal e pélvica é principalmente vermelho. As barbatanas peitorais são claras. Os Discus Verdes possuem 9 linhas verticais uniformemente espaçadas no corpo e possuem olhos encarnados. O mais famoso é o Discus Tefe Verde que, como o nome indica, provém do Rio Tefe. Os Discus Verdes são muitas vezes confundidos com os Discus Castanhos, porém distinguem-se pelo corpo manchado de encarnado.

Symphysodon aequifasciatus aequifasciatus -Discus Verdes

Há três sub-espécies na natureza de Symphysodon aequifasciatus ;S.Aequifasciatus aequifasciatus ( Discus Verdes), S.aequifaciatus axelrodi (Discus Castanhos) e S.aequifaciatus haraldi (Discus Azuis). A base da cor do Discus Verde varia de bege amarelado a castanho azeitona. Com listas horizontais de uma tonalidade verde azulado a partir da frente de volta para a barbatana dorsal, as estrias azuis cobrem o rosto e lamelas. Não tem estrias na região da barriga, excepto na barbatana anal. O corpo é marcado por pequenas e grandes manchas vermelhas que, por vezes, cobrem todo o corpo, restringindo-se outras vezes à parte inferior do corpo. Uma banda negra percorre o corpo da barbatana superior à inferior, e entra na base da barbatana caudal. O bordo exterior das barbatanas dorsal, anal e pélvica é principalmente vermelho. As barbatanas peitorais são claras. Os Discus Verdes possuem 9 linhas verticais uniformemente espaçadas no corpo e possuem olhos encarnados. O mais famoso é o Discus Tefe Verde que, como o nome indica, provém do Rio Tefe. Os Discus Verdes são muitas vezes confundidos com os Discus Castanhos, porém distinguem-se pelo corpo manchado de encarnado.


Symphysodon aequifasciatus axelrodi-Discus Castanho

A cor base deste peixe é de uma luz amarelada castanha-escura a um laranja-acastanhado. O Discus Castanho tem algumas estrias azuis sobre a cabeça, barbatanas dorsais e anal. No corpo, a cor acastanhada intensifica-se relativamente à base da barbatana anal. Tem algumas estrias azuis padrão na face, com manchas azuis na lamela cobre. O Discus Castanho não tem padrão definido no corpo. A faixa preta que é proeminente nas barbatanas dorsal e anal do Discus Verde, geralmente é menos pronunciada no Discus Castanho, em especial sobre a barbatana dorsal. Como acontece com todos os Discus, o Discus Castanho tem 9 barras verticais no corpo, sendo as barras que atravessam os olhos e as da base da cauda mais amplas e óbvias. Os olhos são de um castanho claro para vermelho. Os Discus Castanhos são os maiores das espécies de Discus, atingindo um comprimento máximo de aproximadamente 25 centímetros.


Symphysodon aequifasciatus haraldi - Discus Azul

A cor base do corpo é um castanho-avermelhado. Tem estrias horizontais de um azul-turquesa vivaz que percorrem todo o corpo da testa para trás e para a barbatana dorsal. O Discus Azul é a única espécie selvagem com estrias no corpo. A cara é padronizada com estrias azuis que se estendem para dentro e seguem a forma das guelras. A barbatana anal tem uma cor base vermelha com estrias azuis e as bordas das barbatanas dorsal e anal são vermelhas. As barbatanas pélvicas também são vermelhas. Os olhos são vermelhos e têm as mesmas barras verticais pretas do outro Discus. O primeiro Blue Discus foi descoberto pelo pesquisador indiano e amante de aquariofilia Harald Schultz, após o qual foi dado nome ao peixe. O peixe criado no Rio Purus lançou as bases para os Discus Turquesa entre 1960 e 1970. Existe ainda uma outra espécie de Discus.


Symphysodon discus (Heckel Discus)

O Discus Heckel tem 9 barras verticais, à semelhança de outros Discus. A primeira lista é proeminente e atravessa o olho. As três seguintes são estreitas e de tonalidade bastante fraca, sendo a quinta larga e escura; mais três igualmente estreitas e muito claras, terminando numa lista larga e escura que atravessa a base da barbatana caudal. Estas barras proeminentes são características do Discus Heckel e são conhecidas como "listas Heckel ". A base pode variar de cor, entre cinza-acastanhado e vermelho-acastanhado. O corpo está marcado com finas linhas horizontais de um azul fosco

A ALIMENTAÇÃO

Como em quase tudo relativo a aquarofilia simplesmente não existe uma regra definitiva sobre isso, porque depende de muitos factores. Mas existem vários guias gerais que podem ser usados, baseados na experiência colectiva de aquarofilistas. A mais comum, que sempre funcionou para mim, é alimentar 2-3 vezes ao dia, o quanto seus peixes conseguem comer em menos de 3 minutos. Claro que existe uma boa tolerância aqui, mas em geral se depois de 5 minutos ainda tiver comida no aquário você deve diminuir a quantidade que está oferecendo. Isto funciona bem para aquários de principiantes, comunitários e outros tipos que tenham uma razoável mistura de espécies. Aquários de espécie única, de reprodução e de hospital exigem uma abordagem mais cuidadosa, baseada nas necessidades específicas dos seus habitantes.

Existem algumas coisas importantes a considerar sobre os hábitos alimentares dos peixes. Na natureza, a maioria deles em geral têm bastante dificuldade em encontrar comida, e através da evolução eles acabaram sendo "programados" para comer tudo que puderem enfiar na barriga sempre que encontram alguma coisa, já que eles nunca sabem quando virá a próxima refeição. Em um aquário, nós sabemos quando a próxima refeição deles virá. Portanto cabe a nós fazer o controle correcto da quantidade. Alimentá-los até que pareçam satisfeitos não é uma boa idéia. Os peixes são adaptados para passar a maior parte do dia com fome e procurando por pequenos pedaços de comida. Um erro muito comum de iniciantes é super alimentar porque os seus peixes parecem estar desesperadamente suplicando por comida toda vez que o dono se aproxima, e ele resolve satisfazer a vontade deles a toda hora. Um peixe faminto é um peixe saudável...se eles não vêm até você quando você se aproxima, aí é que você deve começar a se preocupar.

Como outra defesa evolucionária, os peixes parecem se adaptar à disponibilidade de alimento, ajustando o seu ritmo de crescimento. Quando vivem em um local com comida mais abundante eles respondem crescendo mais, e vice-versa. Por causa disso, acredito que a quantidade efectiva de comida que você decide oferecer é menos importante do que manter o mesmo critério por toda a vida deles. Por isso a situação ideal seria montar o seu aquário, popular com peixes jovens, definir um bom critério de alimentação e manter-se fiel a ele.

Finalmente, tenha em mente que é muito mais fácil enfraquecer ou até matar um peixe alimentando ele em excesso (porque isso estraga a água do aquário) do que fazê-los morrer de fome ,os peixes podem tranquilamente ficar alguns dias sem comer, e muitos aquarofilistas defendem que submeter os seus peixes a jejum um dia por semana é até saudável para eles, porque lhes dá uma espécie de limpada por dentro.